“Maraca Surf Festival Feminino Open” acontece esse final de semana, dias 30 e 31, na paradisíaca praia de Maracaípe, Porto de Galinhas
A surfista Nuala Costa não imaginaria que quando retornasse ao Brasil, depois de anos vivendo na Europa, encontraria um cenário tão negativo com relação ao surf feminino. A atleta viveu nos anos dourados da categoria, época em que muitas atletas viviam do esporte no Brasil. Tempos de Circuito Petrobrás, diversos campeonatos estaduais e um circuito nacional decente. Local de Maracaípe, Nuala foi a primeira mulher do estado de Pernambuco a competir o circuito brasileiro, ao lado de nomes como Andrea Lopez e Alcione Silva, Nuala percorreu o país surfando e competindo.
“Há 3 anos retornei ao Brasil e fiquei impressionada com o esquecimento em que estava mergulhado o circuito amador”. A surfista, mãe do pequeno Aaron, sabe bem a importância do investimento nas categorias de base, são delas que saírão novos campeões e a garantia de um futuro promissor do esporte no Brasil.
Acostumada a organizar festas, a surfista que também é sócia da atleta profissional Monik Santos (as duas têm um bar, o “La Cabane”), logo se agilizou para criar o evento, que é inteiramente voltado ao público feminino. Nos dois dias de competições, as meninas vão se divertir com diversas atrações que estão programadas para acontecer como cafés da manhã com vista paradisíaca, luau e muito mais. As baterias acontecem nas categorias Iniciante, Mirim, Open, Longboard, Bodyboard e Stand-up. As primeiras colocadas vão ganhar uma prancha, além de outras premiações.
A iniciativa de Nuala é mais uma entre tantas boas ações que estamos vendo nos últimos meses em prol do surf feminino e categorias de base. Ainda falta muito, mas já é um bom começo.
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