Stephanie Gilmore é a grande campeã da primeira edição feminina da história do CT em J-Bay!
Por Janaína Pedroso
Se por um lado, Stephanie fez o que costumam-se chamar de “feijão com arroz”, ou seja, o básico, Lakey Peterson, que é sete anos mais jovem que a adversária, apostou em um surfe mais veloz e arriscado.
Apesar de bem visto aos olhos dos juízes e público, a radicalidade de Lakey pode ter contribuído para deixar o caminho livre à oponente. Já que a norte-americana acelerou, acelerou e morreu na praia.
Se por um lado Peterson parecia ter perdido o tempo da onda, estando sempre adiantada ao momento correto para executar as manobras, Gilmore garantia a vitória com o surfe clássico, repleto de borda, intermináveis cutbacks e até tubo.
Apesar do surfe mais lento, a vencedora soube também aproveitar melhor o inside (parte mais rasa da onda), dando aula à adversária no quesito aproveitamento.
Venceu a experiência. Apesar da falta de manobras de risco de Stephanie ela apresentou um surfe extremamente plástico e elegante, algo já esperado tratando-se da surfista.
Brasil na disputa
Tatiana Weston-Webb deixa a competição com o terceiro lugar. A brasileira, que enfrentou a vencedora da etapa na semifinal, se mantém bem colocada (3ª no ranking) rumo à disputa pelo título mundial.
Habituada com as ondas de Huntington Beach, próxima etapa (30/7 a 05/08), Tatiana tem grandes chances de vencer. Então, restarão apenas mais três paradas até a grande final.
Será que teremos uma campeã mundial brasileira de surfe feminino em breve?!
Tratando-se de corrida ao título as probabilidades são infinitas e, por isso, nem Silvana Lima (9ª no ranking) deve ser considerada carta fora do baralho. A menos que a lesão sofrida em J-Bay se agrave.
Corrida pelo título
A corrida pelo título fica cada vez mais disputada, já que a próxima etapa já é sétima do tour, restando apenas mais três oportunidades rumo ao título: a piscina de Leemore, França e a grande final no Havaí.
A sorte está lançada! Quem é sua favorita nessa disputa?
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