Após seis títulos mundiais, bodyboarder Guilherme Tâmega conta detalhes sobre a mudança de carreira e o processo para se tornar salva-vidas em Pipeline, no Havaí
No quarto episódio da série “Profissão: Salva-Vidas”, do Canal OFF, Guilherme Tâmega fala sobre a rotina da profissão no North Shore (litoral norte), tarefa que exige responsabilidade e experiência de acordo com ele.
Além disso, ele conta sobre os salvamentos dos surfistas Dylan McGinn e Dusty Payne, que estão entre os mais difíceis que já realizou.
“Escolhi essa profissão no Havaí pela onda de Pipeline. Foi a melhor maneira de me manter no meu habitat natural, o oceano. Lembro de quando eu saía da água após as competições e via os caras de amarelo na torre de salva-vidas. Eu falava que podia fazer isso, ficar o dia inteiro olhando para a água e tomando conta de Pipeline. É a onda do meu coração, que me fascina e me desafia”, diz Tâmega.
Segundo Guilherme, começar como salva-vidas não foi um processo fácil. “Depois que encerrei minha carreira, falei que seria salva-vidas em Pipeline. Então, lutei por isso. Você não entra na corporação e já vai para Pipeline. Você conquista o seu posto.” explica Tâmega, que atua desde 2014 na profissão.
De acordo com o ex-atleta, ele já teria realizado mais de cem resgates. A possibilidade de poder ajudar os outros foi um fator determinante para Tâmega.
“Ser salva-vidas tem tudo a ver com a minha proposta de vida. Sou uma pessoa da água que ama o oceano. Sou um cara que gosta de ajudar o próximo e acho que me encaixo muito bem nessa profissão, principalmente aqui no Havaí”, afirma.
O programa mergulha no universo da profissão dos salva-vidas e mostra resgates marcantes, além das motivações, recompensas e do dia a dia na torre de salvamento.
Serviço
“Profissão: Salva-Vidas” – Canal OFF
Sexta, 10 de agosto, às 21h30
Horários alternativos: Sábado, às 19h; Domingo, às 22h e Quarta, às 22h30.
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