Medina sendo Medina. Pipe sendo Pipe, ou quase isso. O primeiro colocado no ranking mundial é um dos quatro brasileiros que estreia com vitória no principal evento do ano.
por Janaína
Depois de uma treta espetacular, uma expulsão e um tsunami de ofensas nas redes sociais, o Pipe Masters começa ‘causando’.
E, por que haveria de ser diferente? O evento mais aguardado do ano é em memória à Andy Irons, ídolo brilhante, controverso e capaz de estimular os sentimentos mais opostos.
Assim como Andy e a natureza selvagem, o Pipe Masters parece ser capaz de aguçar os sentidos mais pré-históricos.
Vamos aos fatos
Gabriel Medina chegou chegando, nada de novo. Filipe Toledo decepciona os mais exigentes ao ter que decidir na repescagem se avança ou não rumo ao primeiro título da carreira.
Por outro lado, Julian Wilson, australiano ‘sobrevivente’ diante do domínio brasileiro prova que a sorte está com ele.
Nos últimos minutos Wilson virou a história ao passar ileso pelo bravo Tomas Hermes. Em transmissão ao vivo, comentaristas da WSL, na Língua Portuguesa, revelaram que o brasileiro havia pisado em um ouriço e por isso estava com um dos pés repletos de espinhos.
Há vida além dos três mosqueteiros
Apesar da atenção estar voltada aos três únicos possíveis concorrentes ao título, muita coisa interessante rolou envolvendo outros nomes.
O wildcard (vencedor da triagem) da vez foi conquistado pelo australiano Ryan Callinan, Jesse Mendes e Ian Gouvea estão disputa da tríplice coroa e Yago Dora de olho na desejada vaga no CT 2019.
Além disso, Kelly Slater deu o ar da graça e uma entrevista na qual anuncia quando vai, de fato, parar de competir. Informação ainda não revelada.
Outro que abandona o tour é Joel Parkison, apesar de já ter anunciado a aposentadoria, esperou Pipe para oficializar a decisão. ‘Não vou morrer, apenas parar de competir’, disse o surfista.
É só o começo
Os dois primeiros dias de evento já deram uma prévia sobre o que vem por aí.
Fortes emoções e um bom swell, aparentemente grande apesar de os gráficos demonstrarem certa imperfeição. Já que ausência do tal ‘oeste’ compromete a qualidade e a formação das ondas. O que, ao meu ver, não altera os atributos do show.
Veja as fotos (Créditos WSL / Cestari / Heff)
AAA