Parem as máquinas! Tudo que eu havia planejado sobre escrever um texto sério, cheio de análises de gente grande, típicos de jornalistas sérios, com anos e anos de observação, estudos, experiência, caiu por terra.
Esqueça; a emoção toma conta da mente e do coração. E o que pode sair disso?! No mínimo um belo palavrão, perdoem-me os puritanos. Agora é grito entalado na garganta: porra! É Medina, caralho!
Se você não surfa vai me achar uma exagerada, uma louca, quem sabe. Aliás, é esse o adjetivo preferido na hora de descredibilizar uma mulher, não? E talvez, sejamos isso mesmo. Quem aguenta uma pessoa que varia mensalmente? Só os loucos.
Mas esse texto é sobre o oposto. É sobre como ser consistente, como ser unânime, como ser integral, inteiro, focado e forte, em perfeita harmonia. Assim foi, assim é Gabriel Medina.
Para finalizar, devo dizer que a edição do Corona Open J-Bay foi “delightful”, deliciosa eu diria. Apesar das esperas, períodos aguardando as melhores condições, as finais foram brilhantes.
E afinal de contas é sobre isso que se trata o surfe: condições adversas, superação, plasticidade, e algo que beira o divino.
“Me diverti muito, não estava esperando isso, estou muito feliz! Estou de volta!”.
Gabriel Medina, após vencer J-bay, 2019!
Carissa Moore é a melhor
Sim, sim, já que estamos tratando de emoções e análises pouco profissionais, digo sem medo: essa havaiana é incrível!
Será ela a grande campeã mundial de 2019? Aliás,vale lembrar que a próxima etapa do circuito feminino é na piscina, Freshwater Pro. E Carissa já mostrou que surfa como ninguém a “onda mágica” de Kelly Slater e cia.
A África do Sul nunca desaponta! Estou muito feliz de fazer parte da corrida pelo título.
Carissa Moore, ao receber o troféu em Jeffrey´s Bay, 2019.
Crédito das imagens: WSL/ Tostee/Sloane
por Janaína
Agora ficará difícil segurar o Medina
Seria o prenúncio de um terceiro título mundial? tratando-se de Medina, quem arriscaria duvidar?! Boas ondas!!