Depois do evento feminino Shaka Girls, criado pelas surfistas Yanca Costa e Isabela Saldanha, é a vez do “Bico Branco”, evento online que prestigia atletas profissionais sem patrocínio.
por Janaína Pedroso
Shaka Girls: surfe feminino em pauta
“A ideia já estava dentro de mim, mas por alguma razão ainda não tinha colocado em prática”, diz Yanca Costa, 20, surfista do Ceará, radicada no Rio.
Conversando sobre outro projeto, com a amiga e colega de baterias Isabela Saldanha, a dupla chegou ao nome e conceito do evento.
O hiato de eventos, em função do avanço da Covid-19, foi ponto de partida. Mas o desejo de disseminar o surfe feminino pode ser até de outras vidas, ou seja, a luta é antiga.
“Ficava pensando em como a gente poderia continuar a divulgar, falar, interagir e mostrar o surfe feminino para o maior número de pessoas, e achamos o modelo. Veio a ideia do nada!”, conta Yanca.
Em poucas horas as duas já haviam mandado mensagem para as competidoras e começavam a pipocar vídeos de atletas do Brasil inteiro.
“Foi impressionante, tudo muito rápido e natural”, explica Yanca.
Em princípio, seriam 24 meninas para este primeiro evento, que as organizadoras classificam como “evento-teste”, pois a ideia é seguir com o formato em outros campeonatos virtuais de surfe feminino.
Ao todo, foram 34 classificadas. Além das atletas mirins, cerca de 16 garotas, completaram o campeonato.
Yanca destaca um ponto curioso durante o processo classificatório. “Muitas pessoas me perguntavam sobre o número de seguidores, se era preciso a surfista ter muitos followers. E não, absolutamente não. O que vale pra nós é o surfe e mais nada!”.
O evento também contou com juradas de peso, entre elas Sofia Malunovich, Coco Ho, Silvana Lima, Gilvanilta Ferreira, entre outras!
Bico Branco
Quem está acostumado com o “dicionário do surfe” sabe o que um ‘bico branco’ significa. Aos que não fazem ideia, explico: bico branco é falta de patrocínio.
Desde que o mundo do surfe virou um negócio, marcas se atrelam às estrelas do esporte e fazem girar um senhor mercado.
Apesar de subestimado, especialmente por confederações, os eventos de surfe sustentaram e sustentam inúmeras famílias ao longo de toda a história dos campeonatos no país.
Decerto que, diante da necessidade de isolamento social, a ocorrência de um evento de surfe torna-se impraticável.
Apesar de capenga, inúmeros surfistas pelo Brasil têm nos eventos uma importante vitrine, plataforma e até sustento, mesmo que precário.
Dessa forma, o grupo coordenado por Leandro Dora, treinador e pai do atleta profissional Yago Dora, acompanhado por nomes como Adriano de Souza e Filipe Toledo estão a frente do “Bico Branco”.
As inscrições são feitas hoje (20) e amanhã, pelo ID do evento no Instagram.
Muito boa essa ideia pelo o menos não tem essas marcas de surf que não gostam se surf só querem ganhar dinheiro com o surf e pouco si importam com os competidores precisamos boicotar essas marcas que vendem uma bermuda por 350 reais pra surfar e não querem ajudar os surfistas pois são sua propaganda sem os surfistas eles não sobrevivem
Certo a postagem do amigo , marcas que querem ganhar com o nome surf, o dono da marca nem sabe o que ê uma areia de mar , e pra vender a marca dele , enfiam a faca .Teria que haver uma lei, para quem usar marcas referente a surf para ganher dinheiro , ser doado 10% para intituicao de surf
Positivo concordo com vcs! As marcas de roupas de surf,são representadas por nos do surf e tão pouco não dão valor a nos atretas!
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