O Brasil segue na disputa por medalhas no surf olímpico. Com o avanço das Olimpíadas, o tempo se torna cada vez mais escasso. Ontem foi um dia infeliz para o Brasil, apesar da qualificação de Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb.
Tainá Hinckel já havia sido desclassificada, deixando para trás o sonho do surf olímpico, ela perdeu para Luana Silva, que ontem não se encontrou no mar e perdeu para a costa-riquenha Brisa Hennessy. O mar não ajudou, é verdade. As ondas foram diminuindo ao longo do dia e o vento intensificou o desafio.
Sem Tainá, Luana e João, o Brasil segue agora com apenas um representante por categoria. As chances de medalha são grandes, tanto para Gabriel quanto para Tatiana, que tem mostrado uma conexão incrível com o mar, especialmente em suas últimas performances.
Gabriel Medina, no modo “Tubarão-branco”, derrotou João Chianca, que parecia nervoso e atrapalhado. Talvez o nervosismo tenha tomado conta. Afinal, enfrentar Gabriel Medina em Teahupoo é uma tarefa intimidante. Preciso destacar um detalhe que me incomodou: João usava uma espécie de capacete, mais maleável, que estava amarrado ao pescoço desde que desceu do barco até o fim da bateria. Certamente aquilo atrapalhou, mas não a ponto de ser decisivo.
Tatiana Weston-Webb também tem se destacado, demonstrando grande habilidade e conexão com as ondas. Suas últimas performances foram impressionantes e ela parece estar em sintonia com o mar. Isso aumenta as esperanças de que ela possa conquistar uma medalha para o Brasil.
O Brasil agora deposita suas esperanças em Gabriel e Tatiana, ambos com potencial real de medalha. A pressão é grande, mas a habilidade e experiência de ambos podem fazer a diferença. Com a diminuição das ondas e o vento complicado, a competição se torna ainda mais desafiadora, mas Gabriel e Tatiana têm mostrado resiliência e talento para enfrentar essas adversidades.
Parece que nada pode atrapalhar a caminhada de Gabriel até a disputa do ouro, e todos os deuses e deusas do surfe parecem concordar com isso. Tatiana, por sua vez, continua forte e determinada, pronta para representar o Brasil da melhor maneira possível. Vamos torcer para que ambos brilhem nas próximas etapas.
Próxima fase do surf olímpico
Tatiana vai enfrentar Brisa Henessy na segunda bateria das fase de semifinais. Na primeira, o confronto será entre Caroline Marks e Johanne Defay. Entre os homens, Alonso Correa pega Kauli Vaast e Gabriel Medina disputa contra Jack Robinson, na segunda bateria.
Previsão de ondas em Teahupoo para disputa de medalhas
De acordo com Guilherme Aguiar, especialista com vasta experiência no campo de previsão de surf e membro do LineUp, existe a possibilidade de um bom swell para segunda-feira, especialmente.
“Há um pulso de swell de OSO/SSO que pode proporcionar condições no sábado, à princípio um pouco melhor no período da tarde no Taiti. Mas, há também a previsão para um swell maior para segunda-feira, também melhor no período da tarde”, diz Aguiar.
Ele alerta aina para um possível dia clássico no último dia da janela, 05 de agosto.
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