Aos 11 anos, Maya Reis, surfista da Praia do Rosa, (SC), coleciona vitórias em competições regionais e nacionais. A jovem atleta surfa desde aos 6 anos e chama atenção pelo ímpeto e amor pelas competições desde cedo.
Acompanhar a menina pelas redes é se emocionar e pensar que se lá fora as mulheres têm tido mais atenção, por aqui a vigilância é permanente e o caminho ainda é árduo e longo. Maya precisa de vaquinha, além de promover revendas de premição pela internet para competir.
A mãe conta sobre o sonho da filha e a dificuldade de bancar os gastos essenciais para competir. “Desde muito nova, ela demonstrou interesse pelo surf. Com 7 anos, ela já falava sobre competir, e apesar dos nossos receios, Júlio (padrastro), sempre a apoiou”.
O bicampeão brasileiro Messias Félix é o atual treinador de Maya Reis, que começou a competir aos 8 anos, e rapidamente tem ganhado destaque nas competições.
“Nos primeiros campeonatos, ela usava uma prancha usada e um traje de neoprene antigo, sofrendo com as águas frias”, conta a mãe. “Foi emocionante quando uma pessoa anônima doou um novo traje de borracha, permitindo que ela surfasse com mais conforto”.
As viagens para competir fora do estado, como o Campeonato Catarinense Amador e o Surf Talentos, exigiam investimento. “Colocamos todo o lucro da pizzaria (negócio da família) nessas viagens e contamos com doações para que ela pudesse competir”, revela Adriane. “Foi um esforço coletivo, com sacrifícios pessoais, mas nunca deixamos de apoiar o sonho dela”.
Em 2023, o objetivo era se classificar para o Campeonato Brasileiro Amador. “Buscamos apoio de empresas locais, e marcas como a Ursofrango acreditaram no potencial dela”, diz Adriane. “Mesmo com contratempos, como o fechamento temporário da pizzaria após um acidente doméstico, continuamos firmes”.
Uma das marcas que apoiam a surfista é a Ursofrango, marca de streetwear fundada por Stefan Santille. “Vimos nela não apenas talento, mas uma determinação excepcional”, afirma Santille. “Nosso compromisso é potencializar jovens atletas, e a Maya representa o futuro do surf brasileiro”.
Aos 11 anos, Maya alcançou o 5º lugar na primeira etapa do Campeonato Brasileiro Amador e o 3º lugar no Catarinense, mostrando uma dedicação que inspira. “Ela treina incansavelmente, sabendo do esforço da família”, conta Adriane. “Nosso sonho é dar a ela as mesmas oportunidades que outros atletas têm”.
Agora, Maya se prepara para novos desafios nas próximas etapas dos campeonatos. A família segue em busca de apoio para continuar sua jornada, acreditando que, com o suporte certo, Maya poderá alcançar ainda mais conquistas no surf.
Para contribuir com a Maya acesse: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/mayano-brasileiro-amador-de-surf
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