Com a vitória em Portugal, Gabriel Medina entra de vez na briga pelo segundo título mundial da carreira.
Impossível não começar este texto sem mencionar o fato, de que há exatos 5 meses, Medina era considerado por muitos “experts” do surfe como carta fora do baralho.
“Medina já era este ano”, “Medina está mais preocupado em cantar pagode do que em surfar”, “Medina virou global”, e por aí vai…
O garoto que em 2014 virou o ídolo do esporte e foi comparado ao Senna, de uma hora para outra, passou a ser duramente criticado.
O que fazem agora os senhores que anunciaram a morte prematura e errônea do fenômeno mundial do surfe, Gabriel Medina?
Mordam suas línguas, enfiem o rabo entre as pernas, se desculpem (no caso de pessoas públicas/comentaristas). Assumam que estavam errados, e que Medina não merece previsões superficiais, frívolas e prepotentes até, eu diria.
Você pode não gostar do corte de cabelo dele, não ir com a cara dos seus amigos, ou detestar pagode e sertanejo.
Nada disso tem a ver com o que Medina representa em termos de surfe.
Ele é um atleta impecável, e o que ele faz fora da bateria não diz respeito e nem merece o julgamento de ninguém, certo?
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