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‘Expression session’: notas salgadas

por | set 25, 2019 | Campeonatos, Destaque, Dicas, Opinião, Surfe Feminino | 2 Comentários

O retorno de Miguel Pupo ao CT, mais piscina, campanha com Adriano de Souza e bodyboard feminino no Rio. É hora do #resumão da semana

por Janaína

Miguel Pupo garantido para CT 2020

Depois da enxurrada de likes e comemorações vindas de Lemoore, foi hora de festejar a volta de Miguel ao CT. De acordo com release da WSL, o surfista garante sua vaga após conquistar o terceiro lugar, em Portugal.

Miguel Pupo (BRA) © WSL / Masurel

Sem graça ou necessária?

Medina salvou a etapa da piscina. Na verdade, o desempenho dos oito melhores salvaram os espectadores da previsibilidade. Há quem diga que não seja surfe de verdade, na medida em que o esporte é definido, primordialmente, pelo elemento Natureza; e por assim dizer, se não há a necessidade de se “ler o mar”, afinal de contas é sempre a mesma onda, não há, portanto, o que chamamos de surfe.

É verdade que a “lei da prioridade” já havia alterado, de certa forma, o fator surpresa, já que com ela fica possível determinar a escolha de ondas por parte do surfista em vantagem. Ainda sim, há uma “escolha de onda” e, deste modo uma leitura da mesma. Entretanto, na piscina, avaliam-se outros critérios. Não há ritmo de swell, mas a máquina de um trem. O trem da alegria, diriam uns.

Mas o que está em pauta não é somente o fato de uma possível descaracterização do que se conhece até hoje como surfar, mas o formato. Mudadas há poucos dias antes do evento, as regras transformaram o show em algo ainda mais mimetizado, na minha opinião.

Por fim, entre as perguntas que pairam: a piscina deve mesmo estar no Tour? Ou seria mais interessante que ela fosse talvez um evento especial? Este novo modelo de regras ajudou ou atrapalhou a missão de tornar o surfe um produto midiático (TV) vendável?

Adriano de Souza relembra começo de sua carreira e dá dicas para quem está iniciando em #SePrepara

“A realidade de crescer na favela é difícil, porque você não tem três ou quatro opções. Ou você vai pro caminho certo, ou você vai pro caminho errado. São as únicas possibilidades”.

Adriano de Souza, campeão mundial.

Instigado a entender a felicidade que seu irmão Ângelo sentia quando retornava para casa com a prancha embaixo do braço, o surfista decidiu que queria viver esse sentimento, e esse foi o início de sua carreira. Com a ajuda do irmão, o atleta descobriu o surfe.

E já que Mineirinho acredita que uma prancha pode mudar a vida de muitas pessoas, o atleta promove, até o mês de novembro, a ação Se Prepara, que visa inspirar seus fãs e admiradores do esporte.

Assim, um sortudo ou sortuda viajará para um grande campeonato com o atleta para viver uma experiência única ao seu lado do campeão mundial!

Adriano de Souza e você juntinhos? My God! Créditos: Red Bull Content Pool / Divulgação.

Rio Delas

A Confederação Brasileira de Bodyboarding (CBRASB) anuncia etapa exclusiva para as mulheres, o Rio Delas. O evento ocorre dias 02 e 03 de novembro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Nick Calheiros por Sebastian Lopez Sanchez / Divulgação.

“A iniciativa tem como objetivo fomentar o crescimento do esporte feminino acompanhando a tendência mundial de fortalecimento e participação das mulheres no mercado de trabalho e no ambiente desportivo”, comemora Nick Calheiros, idealizadora do evento.”

Nick Calheiros, idealizadora do evento.

Com as categorias Master e Adaptada, o evento celebra a inclusão! Viva!

bjs e boas ondas 🙂

Sobre o autor

Origem Surf

Janaína Pedroso surfa há 21 anos. É formada em Comunicação Social/Jornalismo, com especialização em Roteiro para TV, Teatro e Cinema. Já atuou como apresentadora com passagens pela Globo, Band e CNT e como repórter para Editora Trip. Atualmente divide seu tempo entre a maternidade, o surfe, a produção de textos e à frente da empresa de comunicação Origem Press.

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2 Comentários

  1. José Claudio Davies

    Cara blogueira, bom dia,
    Ano passado quando pela primeira vez acompanhei este , talvez por ser novidade, achei bem interessante ,mas este ano já achei monótono , as situações que onda apresenta são as mesmas para todos e que ao meu ver resulta numa repetição de manobras que tiram o que há de mais bonito no esporte, a velha história de que uma onda não é igual a outra, além do que este ano tinha umas esquerdas cheias ,bem esquisitas, se eu não estiver enganado teve atleta que ficou “matando barata” , neste momento a minha opinião é que tecnicamente foi um passo atrás trocar TRESTLES por LEMORE ,com todo respeito ao Careca

  2. vida

    isso sim que é uma notícia boa!

inscrição feita!

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