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Apesar de grandes perfomances brasileiras, bateria mais empolgante é dos estrangeiros

por | maio 3, 2021 | Destaque, Notícias | 3 Comentários

Margaret não decepciona e como era de se esperar, o segundo dia da etapa mundial de surfe, a Boost Mobile Margaret River Pro na Austrália, foi com altas ondas e grandes performances. 

por Janaína Pedroso

Entre os brasileiros, Gabriel Medina e Caio Ibelli destacaram-se. O primeiro segue implacável na briga para manter a liderança do ranking, e até agora só abocanhou os primeiros lugares. Já o guarujaense Caio Ibelli foi responsável pela maior somatória do dia de ontem (17,04).

Ademais, Italo Ferreira, Peterson Crisanto, Filipe Toledo, Jadson André e Tatiana Weston-Webb completam a lista dos brasileiros que ainda seguem na disputa.

Peterson Crisanto no Boost Mobile Margaret River Pro apresentado por Corona. Foto Matt Dunbar/World Surf League via Getty Images.

Apesar de os brasileiros conquistarem lugar de destaque no evento, a bateria mais empolgante do segundo dia foi entre Jeremy Flores e Jack Robinson. Aos que admiram o surfe clássico, manobras de borda, expressivas e com muito ‘power surf’, foram cenas de encher os olhos!

Assista aqui

Caio Ibelli por Matt Dunbar/World Surf League via Getty Images.
Jeremy Flores da França. Foto by Matt Dunbar/World Surf League via Getty Images.

A próxima chamada para o evento está programada para hoje, terça, por volta das 20h, aqui no Brasil.

Nas oitavas de final, Peterson Crisanto contra John John Florence, Gabriel Medina desafia Seth Moniz, e dois duelos brasileiros definem as últimas vagas nas quartas de final, Italo Ferreira com Caio Ibelli e Filipe Toledo com Jadson André.

Mulheres ao mar

Tem sido maravilhoso assistir às mulheres em Margaret. Desde a experiente Stephanie Gilmore, até a novata de apenas 14 anos, Willow Hardy, que acabou eliminada ontem.

Willow Hardy de 14 anos. Foto Cait Miers/World Surf League via Getty Images.

Próximas baterias femininas

1.a: Caroline Marks (EUA) x Bronte Macaulay (AUS)
2.a: Johanne Defay (FRA) x Amuro Tsuzuki (JPN)
3.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Sage Erickson (EUA)
4.a: Tyler Wright (AUS) x Brisa Hennessy (CRI)
5.a: Carissa Moore (EUA) x Macy Callaghan (AUS)
6.a: Isabella Nichols (AUS) x Keely Andrew (AUS)
7.a: Stephanie Gilmore (AUS) x Nikki Van Dijk (AUS)
8.a: Sally Fitzgibbons (AUS) x Malia Manuel (EUA)

Carissa Moore, para variar um pouco foi dona de uma senhora nota. Assista aqui.

Fantasy lover

Eu que não via graça nenhuma no Fantasy, jogo da WSL, não paro de pensar no assunto. Desde que fui convidada a participar de um grupo de mulheres, liderado pela amiga Paula Veronezi, da Casa Surf, virei a ‘louca do Fantasy’.

Mas afinal, Fantasy é sorte, conhecimento ou estratégia? Digo que é mais conhecimento, uma boa pitada de sorte (de quem joga e dos próprios atletas) e finalmente quase zero estratégia.

De acordo com Tulio Brandão, colega de profissão e biógrafo de Gabriel Medina, o Fantasy exige:

  • análise da condição técnica do surfista na etapa;
  • o histórico dos surfistas na etapa;
  • a previsão de ondas para o período;
  • e o chaveamento inicial (como complemento).

Beijos e boas ondas!!

Sobre o autor

Origem Surf

Janaína Pedroso surfa há 21 anos. É formada em Comunicação Social/Jornalismo, com especialização em Roteiro para TV, Teatro e Cinema. Já atuou como apresentadora com passagens pela Globo, Band e CNT e como repórter para Editora Trip. Atualmente divide seu tempo entre a maternidade, o surfe, a produção de textos e à frente da empresa de comunicação Origem Press.

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3 Comentários

  1. Levis

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