O ISA Games em El Salvador é realmente uma competição surpreendente à medida que reúne atletas já consagrados a representantes de nações sem nenhhuma ou pouquissíma tradição no esporte como Arábia Saudita e Coreia do Sul, por exemplo.
Centenas de surfistas do mundo todo estão reunidos em El Salvador para a disputa do ISA World Surfing Games, etapa classificatória para os jogos olimpícos que serão disputados em Paris, ano que vem.
O mais interessante dessa disputa, sem dúvida alguma, fica por conta da multipluralidade de nações e atletas de partes do mundo onde sequer imaginávamos que o surf teria alguma importância.
Algumas regras particulares do ISA Games, como a de prioridade, que neste caso difere do que estamos mais acostumados a ver nas etapas mundias. Em El Salvador, e demais etapas da ISA, o negócio pega fogo, à medida que não há interferência, em hipótese alguma, para quem detém a prioridade.
Grandes zebras também dão sabor extra ao show, como a que vimos ontem acontecer com o carioca João Chianca, que terminou em terceiro lugar indo direto para a repescagem, depois de ser abatido pelo herói local, Bryan Perez.
Celebrações entre nações também dão um gostinho a mais para quem curte o evento. É interessante ver o que atletas como Gabriel Medina e Filipe Toledo representam não só para os fãs, mas para os atletas ao redor do mundo.
Mulheres do ISA Games em El Salvador
Para as mulheres, o evento tem sido um espetáculo à parte. Competindo na praia de El Sunzal, surpresas no mínimo curiosas têm surgido a todo instante. Como o caso da atleta da Talah Alfaqeef, da Arábia Saudita que apenas sonhava em surfar duas ondas, e a chinesa, Siqi Yang que desde sua primeira perfomance no ISA Games, em Huntington Beach, em 2022, só evolui!
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