Do local raíz à mulher machista; saiba quais são os tipos de surfistas mais “inusitados”.
O universo do surf é vasto, um caldeirão de personalidades que compõem uma teia complexa, moldando a dinâmica do outside com certa diversidade e controvérsia.
Desde os secret spots até os picos mais famosos e crowdeados, as ondas atraem uma gama variada de indivíduos que carregam consigo sua própria essência, história e traumas.
Apesar de o estereótipo do surfista maconheiro ter perdurado por décadas, há outros inúmeros tipos de surfistas que parecem compor este universo tão particular.
Então, é neste cenário que surgem perfis que, de alguma forma, definem e acabam por moldar a cultura do surf.
O conteúdo a seguir não deve ser levado tão a sério, pois tudo que promete ser generalista tende a ser falho; desse modo, é melhor que vire piada.
Local Raiz – surfista que zela e preserva de maneira respeitosa o lugar onde cresceu. Com educação, consegue impor sua autoridade, evitando agressividade ou conflitos desnecessários. Na maioria das vezes, sua origem é humilde, remontando aos povos originários e caiçaras.
Falso Local – é uma das figuras mais problemáticas do surf. Por acreditar ser dono do pico, abusa de um poder que existe apenas em sua mente traumatizada. Sua agressividade e ignorância, às vezes até criminosa, fazem com que as pessoas o respeitem por medo.
Iniciante Sem Noção – aprendizes que não têm discernimento sobre os riscos que o surf oferece. Muitos esquecem que o esporte é praticado no mar e que a prancha pode ser um equipamento perigoso. Uma colisão pode ser fatal. Essas pessoas estão encantadas com a ideia de se tornarem surfistas e apenas precisam de orientação sobre o que evitar.
Aprendiz Humilde – reconhece suas limitações e quer superá-las com disposição e de forma segura. Geralmente, tem um professor ou frequenta escolas e clínicas de surf confiáveis.
Ex-Atleta Frustrado – muito habilidosos, porém frustrados. Apesar de reconhecida sua habilidade, a necessidade de autoafirmação pode ser entediante. Frequentemente confundidos com rabiadores, não perdem a chance de se destacar, mesmo que isso represente um risco para os outros.
A Machista – perfil complexo e intrigante, representa mulheres que competem negativamente com outras. Tal comportamento deriva-se de uma cultura machista arraigada que promove há séculos a rivalidade. Apesar das razões, é lamentável que existam surfistas que preferem competir a se apoiarem mutuamente.
Surfista Hipster – inofensivo, preferem ficar na deles e adoram rituais de assobios em suas pranchas de grife e equipamentos novíssimos em folha. Quase sempre estão abertos a fazer amizades na água, tratando o surf mais como um evento social do que modalidade esportiva.
Fifi dos Mares – Conhecido por entrar na água para fofocar e jogar conversa fora. Bom surfista, muitas vezes usa a conversa para distrair os outros e aproveitar as melhores ondas da série. Tira o foco de geral na água.
Eterno Aprendiz – está sempre em busca de novas ondas e possibilidades. Para esse perfil, surfar é uma parte integrante da vida. Entende que o aprendizado transcende a técnica; trata-se de lições de vida. Afinal, o surf é capaz de ensinar algo novo a cada sessão, independentemente do tempo de prática.
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