Surf está na moda – o esporte nunca esteve tão em alta. Chegamos às páginas dos principais jornais do país, TV aberta e fechada. O surf é pop e finalmente, parece que a fama de vagabundo é coisa do passado. Mas, como tudo na vida, a popularização do surf tem o lado bom e o ruim.
Para falar sobre as dores e delícias do surf, conversei com Ricardo Vilalva, personal trainer, técnico e instrutor de surf pela Confederação Brasileira. Local da praia do Tombo, Guarujá, trabalha com surf há 17 anos e tem no currículo nomes como Alejo Muniz, Jesse Mendes, Junior Faria, Victor Bernardo, Sylvio Mancusi e Claudia Gonçalves.
Aos 43 anos, já escreveu um livro, foi campeão de Jiu Jitsu, virou pai e tem artigos publicados no Brasil e exterior. A seguir, ele fala sobre lesões, treino, crowd e localismo.
Quais as principais lesões e dores que afetam os surfistas? As principais lesões são cortes e contusões. As dores mais comuns ocorrem no pescoço, ombro, musculatura lombar, joelhos e tornozelos.
Hoje, com o surf aéreo, quais são as principais lesões? Nesses últimos anos com o aumento das manobras aéreas tenho tratado vários surfistas com problemas no joelho e tornozelo e até no quadril por causa do overuse (excesso de movimentos específicos em que ocorre uma sobrecarga na musculatura, tendões, articulações ligamentos e até nos ossos).
Qual o tratamento indicado para prevenir as lesões? Primeiro temos que analizar a biomecânica de cada surfista, analisar como ele rema, surfa, manobra, se ele dá vários aéreos, qual o tipo de aéreo que ele executa com maior frequência. Em seguida, procuro entrar com o fortalecimento adequado e também com exercícios de equilíbrio, coordenação motora e de flexibilidade.
Quais as principais diferenças no treinamento de homens e mulheres? Segundo Bompa(2002), cada treinador deve treinar seu atleta de forma individualizada levando em conta suas habilidades e também a especificidade do esporte. Antes da prescrição do treino é importante que o profissional saiba o que está fazendo, domine a modalidade e saiba avaliar corretamente seu aluno(a) para depois prescrever os exercícios específicos. Muito legal você me perguntar isso porque conversando com uma ex-aluna, a Claudinha Gonçalves, e falando sobre o surf feminino no Brasil, tive a idéia de montar esse ano minha escola de surf com um treinamento exclusivo e focado no público feminino.
A popularizacao do surf levou mais gente pra água aprendendo e consequentemente, mais crowd. Como você enxerga o cenário hoje? Com o boom que o surf deu, eu vejo um monte de gente querendo se aproveitar do momento positivo que o surf está. Sabe, Charlatão? Além de gente mal educada no mar, falta de respeito, hoje todo mundo é local. A gente que é daqui mesmo (Tombo) nem surfa de final de semana. Às 7 da manha já tem mais de meia dúzia na água que acha que é local, mas nem rema direito. Te rabea, pensa que está certo, te atropela e acha que tá certo. Minha escola foi totalmente diferente, quando se chegava no fundo esperava a vez, incentivava o outro, tinha respeito. Hoje em dia o que falta é respeito pelo outro, as pessoas são muito egoístas.
Você tem o Jiu-Jitsu como seu segundo esporte, porque deixou de competir? Curto muito Jiu e treinei muito quando tinha meus 20 anos. Fui campeão regional, tive patrocinio da BadBoy, lutei campeonato paulista, brasileiro, fiz seletiva mundial. Na época que eu treinava não era como hoje em dia, cresceu demais, aí eu optei por parar de treinar e comecei a ir pra São Paulo estudar, comecei a frequentar a Escola Paulista de Medicina, onde fiz minha pós graduação. Mas, penso em voltar a competir. Quem sabe?
Como foi escrever o livro “Preparado Para Surfar”? O convite partiu do Jair e Adrian Kojin, que me apresentaram a representantes da editora Gaia. Em parceria, desenvolvemos o projeto e foi uma experiência muito positiva. Em breve devemos lançar a versão online do livro, que é um Guia prático para todos os níveis de experiência, desde o surfista iniciante até o mais experiente.
Além dos atletas profissionais você faz um trabalho muito legal com o famoso “surfista de final de semana”, como é isso? Tenho diversos alunos de São Paulo, que descem todo final de semana pra ter aula de surf comigo. Com eles, desenvolvo um trabalho muito baseado em análise de imagens. É muito comum a gente ver um surfista que surfa há anos, mas não consegue dar uma manobra. Quando a pessoa se vê surfando toma até um susto. O acompanhamento acelera demais a evolução da performance, seja do atleta como do surfista de final de semana.
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