por Janaína

As notícias correm na velocidade da luz. Por isso, o que escrevi ontem sobre a polêmica interferência (?) de Medina já não vale mais.  

A verdade é que a falta de Gabriel Medina cometida no compatriota Caio Ibelli, em plena luz de Supertubos, Peniche, dá uma resenha.

Bom, já que contra fatos não há argumentos, vamos a eles?!

  • Fato número 1 – Medina chegou antes no outside (“fundo”)
  • Fato número 2 – Medina ganhava a bateria com ampla folga
  • Fato número 3 – Medina defendia a possibilidade de um tri, um TRI mundial
  • Fato número 4 – A placa de prioridade mostrava que Caio Ibelli tinha vantagem sobre Medina
  • Fato número 5 – Medina ignorou os sinais

A Lei da Prioridade é quase sempre motivo de polêmica. Em um passado recente não havia regra para isso, e o couro comia. Hoje o surfe competitivo pode parecer mais civilizado por conta deste novo critério, porém abre precedentes para o erro, e consequentemente para a injustiça.

O julgamento, num todo, no surfe é algo passível de erro e interpretação distinta. Por isso, um evento da WSL conta com cinco julgadores e um ser humano dedicado integralmente ao julgamento de quem tem “a bola da vez”, digo, a prioridade.

Portanto, esse senhor determinou sob os olhares do mundo, que Medina chegou depois no outside. Mas hoje em dia sobram câmeras e ficou fácil notar que o sujeito se enganou.

Pois bem, Medina jamais remaria contra qualquer adversário como ele fez se não estivesse “coberto de razão”. O surfista só se esqueceu de um detalhe: quem decide a prioridade não é o atleta, mas o juiz.

Para mim, o mais justo seria o retorno da bateria. Aliás, não só para mim, mas para os seguidores do blogue. Em uma breve enquete que realizei através dos stories quase 80% dos internautas que votaram, querem a volta da bateria.

Em termos de estratégia de comunicação, audiência e afins a Liga ganharia muito com esta “revanche”. E o esporte também.

Foto de capa: WSL/Masurel/Divulgação