Existe surfe sustentável ou surfistas são seres tóxicos ‘por natureza’? Como escapar dos blocos de poliuretano, borrachas, plásticos e parafina?
por Janaína Pedroso
Em primeiro lugar, esse não é um assunto muito confortável. Apesar de já ter escrito algumas palavras a respeito de preservação, proteção dos oceanos, e ter dado voz a outras iniciativas, no mínimo louváveis, carrego comigo a impressão de que faço muito pouco em nome do bem-estar das próximas gerações.
Na verdade, atualmente, sou a pior pessoa do mundo para escrever sobre isso, porque a cada três meses devo descartar umas 300 fraldas cheias de xixi e cocô do meu filho. Não me adaptei às fraldas lindas e ecologicamente corretas da Bela Gil, mas ainda não desisti da ideia!
Por outro lado, reciclo, jamais deixo lixo para trás, reduzi o consumo de gado, só compro o que é realmente necessário e consumo orgânicos (quando meu bolso permite). Recentemente, testei uma parafina ecológica e um calçado vegano.
Mas e as pranchas?
Filipe Blanco, shaper e entusiasta na criação de pranchas não-poluentes lembrou bem o desastre que pode ser uma fábrica de pranchas de surfe. “Quando visitei uma fábrica de prancha percebi a quantidade de sujeira, sobras, foi um choque”.
Vale lembrar que a indústria do surfe é uma formiguinha perto das que realmente causam estrago!
Então, o que fazer? Separei algumas dicas espertas para quem quer diminuir a pegada nesse mundão azul:
- antes de comprar uma prancha, visite a fábrica, veja se o shaper se preocupa com o descarte de resíduos;
- sempre que possível, opte pela compra de pranchas semi novas, há um mundo à sua espera;
- descarte sua parafina em local correto, lembre-se que apesar do cheirinho de tutti-frutti e de toda a relação afetuosa que nós surfistas temos com a parafina (você não tem? eu tenho!), ela é petróleo!
- invista em equipamentos de qualidade: decks, leashes, biqueiras, capas de prancha. Afinal, coisa boa dura mais!
- engaje-se! vá atrás de grupos e pessoas comprometidas com a saúde dos mares e oceanos;
Sobre minhas recentes descobertas:
Made in Earth – parafina ecológica
Confesso que testei a parafina morrendo de medo de ser um desastre e aquilo arruinar minha sessão de surfe. Afinal, depois da maternidade, cada minuto no mar é precioso! Porém, para minha alegria, foi um sucesso!
Aderência total e o mais importante: sentimento de gratidão!
Aqui está o Instagram da marca que testei: https://www.instagram.com/p/CJFICCFH-qj/
A parafina sai por R$ 15,90
Linus
Descobri a sandália ecológica por causa do Canal OFF. A marca brasileira de sandálias sustentáveis e o Canal terão dois produtos com estampas exclusivas aplicadas aos calçados 100% recicláveis, feitos com PVC ecológico, livre de metais pesados, plastificantes de origem vegetal e 70% de fontes renováveis em sua composição.
“Estamos ampliando o alcance e o espírito do Canal OFF para outras esferas além do conteúdo na TV e redes sociais. Uma das nossas características é a de levar histórias, questionamentos e ideias agregadoras para o maior número possível de pessoas. Por isso começamos esse movimento com marcas que compartilham conosco desse pensamento e estamos sempre abertos para outras que tenham essa ligação com o Canal OFF”, afirma Joanna Nunes, coordenadora de marketing do Canal OFF.
As sandálias são leves e super confortáveis, e custam R$ 148 reais.
Vai me desculpar, com todo respeito, pode ser que eu esteja redondamente enganado, mas essa matéria ta com muita cara de ser publicitaria.
Se vc procurar bem encontrará pranchas de bambu e até de madeira, que sao sim mais sustentáveis do que o poliuretano, basta vc plantar mais.
Sandálias??? nao entendi.
Bem fraquinha a matéria partindo do princípio de que há uma poderosa produção por de trás de todo o plástico gerado no planeta, que é um subproduto da Matriz energética de hidrocarbonetos, conhecida como gasolina, diesel, querosene. Ademais as pranchas de madeira agave, balsa e outras leves são sustentáveis, mas não chegam na performance do PU ou do EPS. Portanto se quisermos realmente acabar com a maior poluição do mundo atual por resíduos plásticos principalmente temos que exigir o fim da Matriz energética de hidrocarbonetos de origem do petróleo.
As we’ve all know INTERNET the most modern way to communicate with the people around the world. The INTERNET began to operate in the 1960’s. In this way, a single signal can be sent to multiple users. https://mgwin88tm.com/ The old fashion way in sending mails had been thrown out in some people. Mostly now uses E-MAIL for sending mails to different parts of the country or sending it to other countries.