Histórico, emocionante, frustrante, surpreendente! Não faltam adjetivos para descrever o que senti ao assistir a estreia das mulheres em Pipeline.

Pela primeira vez na história do surfe mundial de competição as mulheres terão as mesmas oportunidades que os homens. O mesmo número de etapas, nos mesmíssimos lugares.

Além dos prêmios que já vêm sendo pagos de forma igualitária, agora as mulheres profissionais do surfe terão a chance de desfrutar de picos como Pipeline, que foi por anos “proibido para mulheres”.

Apesar das condições do mar, que pouco empolgaram, as mulheres surpreenderam. Seja pela performance de novatas, seja pela incansável Bethany Hamilton, que de última hora foi anunciada como substituta de Stephanie Gilmore. A australiana está com COVID.

Certamente não foi o mar que eu esperava ver a estreia oficial das mulheres em Pipeline. Contudo, certas performances de ontem, levam a crer que em breve, o mundo presenciará o surfe feminino de uma forma que jamais outrora imaginou-se.

Viva a todas as mulheres do mar!

Bicampeã mundial Tyler Wright da Austrália durante o Billabong Pro Pipeline Foto de Brent Bielmann/World Surf League)