Atual líder do ranking mundial, o surfista Filipe Toledo participa do evento WSL Awards que acontece nessa quinta, 26, no Havaí. Às vésperas do início da temporada do CT 2023, os melhores do mundo já se concentram na meca do surf mundial para a etapa inicial na icônica Pipeline.
Filipe Toledo teve um dos melhores anos da carreira de surfista profissional, em termos de resultados, com cinco finais em etapas disputadas e duas vitórias (Bells Beach e Saquarema). Toledo alcança a marca de doze etapas mundiais vencidas em dez anos de disputa e participações no CT. O brasileiro finalmente conquistou seu primeiro título mundial, após vencer Ítalo Ferreira na final do circuito, em Trestles, na Califórnia.
O surfista de Ubatuba compete desde os 16 anos, na “elite do surf”, e com a conquista do ano passado, o surfista soma quatro temporadas seguidas entre os cinco melhores do mundo.
Na cidade onde cresceu, o atleta fomenta circuitos para a base, surfistas mirins, além de ser padrinho do Projeto Namaskar, ONG com sede no bairro de Sesmaria, local onde se concentra parte da população mais vulnerável da cidade.
Planos de Filipe para 2023
“Estou bastante focado no circuito mundial e o meu objetivo é o bicampeonato, me preparando e me dedicando bastante para a nova temporada. Após o título, eu me sinto muito mais leve para competir, mas eu não vou deixar isso me atrapalhar, tenho que seguir com a mesma gana e vontade de vencer que sempre tive. Como as vagas para os Jogos Olímpicos serão decididas pelo ranking e pela colocação na WSL, tenho que focar todos os meus esforços para conseguir a minha vaga e realizar o meu sonho de disputar as Olimpíadas em 2024”, diz Filipe Toledo.
Todos de olho nas Olimpíadas
O CT 2023 classifica 18 surfistas para os jogos Olímpicos que serão disputados em Paris no ano que vem 2024, dez homens e oito mulheres, com limite de duas vagas por país.
Além disso, o calendário vai seguir o mesmo modelo e os mesmos destinos do ano anterior, com exceção da substituição da etapa de G-Land, na Indonésia, pela etapa do Surf Ranch, a piscina de ondas do surfista Kelly Slater, onde o brasileiro foi campeão em 2021, ao vencer Gabriel Medina na final.
A WSL segue com o corte de surfistas no meio da temporada, com os doze piores surfistas da tour tendo que disputar a permanência na elite do surf no Qualifying Series, divisão de acesso.
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