Mais uma vez aconteceu e o racismo no esporte foi pauta durante o início da semana. Os desdobramentos do caso que coloca o brasileiro Vini Júnior no centro dos ataques criminosos, ainda ocupam algum espaço na mídia.
Por aqui, não há meios de ignorar o fato de que mais uma vez um ser humano é rebaixado, humilhado, agredido por ser quem é. O racismo, assim como o machismo, é uma violência extrema que corrói o bem-estar e a saúde emocional de quem a sofre. Seja por ser negro, seja por ser mulher, ambas as condições existenciais são ainda, em pleno 2023, motivo para reprimir e criminalizar quem as sustenta.
É muito louco pensar que hoje há quem acredite em vitimização, mimimi ou racismo reverso. Ora, ora, tais argumentos parecem ainda mais cruéis e impactam diretamente as pessoas que há séculos são assassinadas e negligenciadas.
Além de contradizer fatos gritantemente translúcidos e que são a todo o tempo colocados diante dos olhos e ouvidos dos minimamente informados, há o silêncio de grande parte da sociedade, que insiste em se manter distanciada da necessidade de combater o racismo no Brasil e no mundo.
Vale lembrar que a omissão também fortalece o coro dos racistas.
É mais do que razoável que cada brasileiro que escreve, fala, tenha o dever de um posicionamento Afinal de que valem likes, seguidores e publis, se sua voz não ecoa para diminuir as injustiças e desigualdades?
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