Carissa Moore e Griffin Colapinto são os campeões da etapa mais polêmica do Tour!

O Surf Ranch Pro termina sua primeira edição em novo formato e, além de muito (muito) surf, tem resenha que não acaba mais!

Diferente das etapas anteriores, esse ano revelou nomes que se destacaram como nunca antes.

Trocando em miúdos, Filipe Toledo, Gabriel Medina e Carissa Moore eram os melhores surfistas desse evento. Porém, o jogo parece ter mudado, e este ano o Surf Ranch revelou excelentes performances com Ethan, Yago, Griffin, Italo, entre outros.

Medina e Italo foram prejudicados pelos juízes e nada me faz pensar diferente. Mas a real é que Gabriel, definitivamente, não estava nos seus melhores dias. E Italo perdeu o foco na reta final…

A nova dinâmica com certeza deu mais agilidade ao evento, tornando-o mais palatável. Era cansativo demais acompanhar o evento inteiro no formato anterior. Ainda assim é cansativo. Para os atletas, imagino que o desgaste físico seja surreal!

A transmissão, que utilizou diversas câmeras, produzindo diferentes ângulos, desfavorece demais a análise das ondas, tornando o entendimento das notas praticamente impossível!

Caso essa etapa permaneça, torço para que esse ponto seja levado em conta pela Liga. A não ser que a ideia seja essa mesma: gerar polêmica!!

O julgamento do surf precisa urgente de revisão. Critérios mais coerentes, pontuação definida para determinadas manobras e performances, sei lá! Mas nada justifica, nos tempos de hoje, com tanta tecnologia e profissionais gabaritados, seguir com o papo de que no surf é tudo muito subjetivo…

Foram INÚMERAS as ondas com notas incoerentes, e isso não deveria ser normalizado.

Italo e Filipe foram brabos demais! Mas o garoto que começou a surfar nas tampas de isopor da Baía Formosa, prova mais uma vez que não há limite quando se sonha grande!! Emocionante!! Para mim ele é o grande vencedor do Surf Ranch!
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