No próximo sábado, 07, a praia do Pontal de Maracaípe, em Ipojuca, Pernambuco, receberá o Encontro Nacional de Surfistas Negras e Nordestinas 2023.
Organizado pelo Movimento Surfistas Negras, o evento reunirá mulheres para celebrar a pluralidade da mulher negra e nordestina. A programação extensa inclui aulas de surf, yoga, sessões de surf com atletas profissionais, roda de conversa, exposição de fotos, sessão audiovisual, música ao vivo e muito mais.
Segundo a organização, é um encontro de surfe feminino realizado por mulheres que pegam onda, mas não se limita à prática do esporte.
“Esses encontros são oportunidades singulares de conexão com mulheres incríveis. Falamos e somos ouvidas, e tudo acontece com afeto e acolhimento”, declarou Érica Prado, fundadora do Movimento Surfistas Negras.
O aulão de surfe será ministrado por ícones do esporte como Nuala Costa, primeira mulher negra a integrar o circuito brasileiro de surf e fundadora do TPM “Todas para o Mar”, Atalanta Batista, hexacampeã brasileira de Longboard, e Thati Gleise, uma das líderes do projeto Mina do Surf. Já a aula de Yoga será liderada por Cris Queiroz.
Surfistas Negras e Nordestinas
A roda de conversa “Estereótipos e padrões no universo do surf feminino” será mediada por Érica Prado, jornalista e ex-surfista profissional, e contará com a participação da Mestra e Doutora em Sociologia Alyne Nunes, da campeã brasileira de surfe 2021 Monik Santos, entre outras.
A fotógrafa paulista Swell Nóbrega assina a exposição de fotos, e a música ao vivo ficará por conta da artista local Jéssica Paixão.
O Encontro Nacional de Surfistas Negras e Nordestinas tem o copatrocínio de Corona Brasil e Rip Curl Brasil e conta com o apoio da Pousada Un Paso Del Mar, Positiva, Wave Grip e Hideways.
O movimento
O Movimento Surfistas Negras foi criado em 2019 com o objetivo de dar visibilidade às mulheres negras e nordestinas na cena do surf e mostrar que o mar pode ser um lugar de afeto e autoconfiança para todas.
Tornar o surf mais acessível, promover conexões e levantar debates sobre temas que atravessam as mulheres negras e nordestinas estão entre os principais pilares do movimento.
Nos últimos quatro anos, o movimento promoveu eventos em diferentes estados do Brasil, produziu conteúdos audiovisuais e formou uma equipe de surfistas profissionais que atualmente integra o Dream Tour.
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