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Resumo Margaret River Pro 2019

por | jun 4, 2019 | Campeonatos, Opinião, WSL | 19 Comentários

Tubarão, contusão, ‘The Box’, apagão de Medina, Tatiana e o Brasil no pódio. Essas e outras notícias, em uma rápida “pincelada”, sobre a quarta etapa da Liga Mundial de Surfe (WSL).

Bad news?

Gabriel Medina parece ter começado o ano com o pé esquerdo, já que a 12ª posição, que ocupa atualmente no ranking mundial, é resultado de atuações pouco expressivas até o momento.

Depois de dois quintos lugares (Gold Coast e Bells Beach) o brasileiro amarga duas 17ª colocações consecutivas; Keramas e agora Margaret, quando Caio Ibelli eliminou de vez as chances do bicampeão mundial.

Ainda tem jogo pela frente, mas não há como negar que nos anos em que Gabriel Medina foi campeão houve apenas um 13º lugar (Gold Coast/2018) e outros dois 13º lugares no primeiro ano em que foi campeão do mundo (Rio e Portugal/2014).

Levando em conta a chance de descartar os dois piores resultados e que ainda faltam sete de um total de onze etapas, há plenas chances de recuperação.

Tubarão a vista!

A sirene soou três vezes durante o evento. O lugar onde os locais costumam medir seis metros, colecionar mandíbulas com séries de dentes afiados e pesar toneladas. Sim, estamos falando do tubarão-branco

Mas, fique tranquilo, “ele é pequeno”, avisou o comissário da WSL, Renato Hickel, em um dos momentos em que o evento esteve paralisado por conta da presença dos animais.

Mas, vamos a pergunta que não quer calar? É possível garantir 100% a segurança dos atletas e evitar totalmente um ataque de tubarão-branco?

Apesar do aparato para prevenir e identificar a presença de exemplares da espécie, próximos à área de competição, é impossível afirmar com plena convicção.

Primeiro, porque a espécie permanece, até hoje, pouco compreendida pelo homem. Segundo, pelo mesmo motivo que é impossível prever se estaremos vivos amanhã. Afinal, merdas acontecem…

 The Box

Com ou sem tubarão, a etapa desse ano merece entrar para a história de qualquer forma. Pois, não é sempre que as “rainhas” do The Box  resolvem quebrar, certo?

Soli Bailey prova o que The Box tem de melhor! (Foto de Matt Dunbar/WSL).

Deu ruim

Jadson André e Willian Cardoso provaram o veneno de The Box. O primeiro ainda teve o azar de se machucar, enquanto o catarinense retomou o fôlego e mostrou que é possível se recuperar da fera.

Mas, não foram somente os dois. Com direito a IGTV, a WSL reuniu algumas cenas de arrepiar. Especialmente para quem curte ver o outro se lascando, ah o ser humano…

https://www.instagram.com/p/ByQWnnvBtM-/

Planeja surfar The Box? Separamos boas dicas pra você, dadas pelo jovem talento australiano Sheldon Simkus

  • Você vai precisar de uma prancha forte com boa remada (geralmente um pouco maior e mais grossa, dependendo de como as ondas estiverem) – Eu recomendaria ter duas pranchas, porque essa onda é capaz de quebrar pranchas de surfe como se fossem galhos;
  • Escolha suas ondas com sabedoria e seja esperto;
  • Mantenha seus olhos firmes no horizonte, porque você nunca saberá o que encontrar – talvez seja uma série entrando ou uma barbatana se aproximando em sua direção (ambos são vistas comuns pra quem surfa The Box);
  • Vista uma roupa de borracha grossa que o mantenha quente – em parte porque o manterá confortável enquanto espera por ondas, parte porque garante uma proteção a mais entre você e a bancada do fundo.

Oito, seu Juiz?

O que era para ser a melhor onda do evento se transformou em um mero oito. Há quem diga que a nota foi justa e que os juízes jogaram o critério para baixo por ser a primeira bateria do dia. E você o que achou?

Italo Ferreira e seu gingando “a lá capoeira” garantiram um dos momentos mais espetaculares de todo o evento. Foto Matt Dunbar/WSL

Em um exercício de imaginação, me colocando na posição do atleta, e toda vez que me lembrasse da onda e ao mesmo tempo do oito, certamente iria precisar de algumas sessões de terapia para começar a compreender alguma razão entre perfomance versus julgamento.

Tatiana Weston-Webb garante Brasil no pódio

Ao lado de Lakey Peterson, John John Florence e Kolohe Andino, a brasileira Tatiana Weston-Webb garante segundo lugar no pódio da categoria feminina.

Pódio Margaret River Pro 2019. Foto: Matt Dunbar/WSL.

por Janaína

Fonte: Red Bull / WSL

Créditos das Imagens: WSL / Dunbar / Cestari / Divulgação

Sobre o autor

Origem Surf

Janaína Pedroso surfa há 21 anos. É formada em Comunicação Social/Jornalismo, com especialização em Roteiro para TV, Teatro e Cinema. Já atuou como apresentadora com passagens pela Globo, Band e CNT e como repórter para Editora Trip. Atualmente divide seu tempo entre a maternidade, o surfe, a produção de textos e à frente da empresa de comunicação Origem Press.

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19 Comentários

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