Anteontem foi um dia terrível. Não só para Gabriel Medina, que acabou desclassificado da etapa mundial de Margaret River, na Austrália, após uma bateria desastrosa, mas para qualquer brasileiro minimamente consciente.
por Janaína Pedroso
A Covid 19 acelera a passos largos e dá cambau em uma campanha de imunização desastrosa. Se dependesse do Governo Federal a população estaria sendo vacinada com a pequena reserva disponibilizada pela Fiocruz. Só de pensar que já fomos exemplo quanto à vacinação e erradicação de doenças, dá uma tristeza.
Mas, hoje somos o país que tem mais de 400 mil famílias em luto, um país que perde um dos principais símbolos da alegria, da risada, soa irônico. Reparou? Um tanto simbólica a morte dele, como se quem tivesse morrido fosse a esperança de voltar a ser feliz. Tive a chance de conhecer pessoalmente Paulo Gustavo em um breve e surpreendente encontro, já que não imaginava descobrir o homem simpático que encontrei.
Fico pensando em quantas crianças ainda ficarão órfãs, tios maravilhosos, mães zelosas, pais de família, doces avós, homens e mulheres. É muito triste o que está acontecendo, tão triste que hoje é complicado escrever sobre qualquer outro assunto que não seja esse.
Resumindo, anteontem foi um dia de merda. Agora resta saber quantos dias de merda ainda teremos que enfrentar.
Medina versus Medina
Gabriel Medina perdeu para si mesmo e perdeu feio, rude. Sim, até Medina tem seus dias de cão.
Alguns acreditam que a vaca que o brasileiro tomou no início da fatídica bateria tenha o desestabilizado. Eu discordo.
Gabriel entrou na água desconectado. Porque o surfe tem isso. É preciso estar em sintonia com o mar, ondas, ritmo das séries e por aí vai. Fato que causa estranheza, pois dificilmente, o astro fica perdido neste contexto. A verdade é que na maioria das vezes, ele é quem dita o ritmo da bateria, adversário que se lasque para se manter vivo no jogo.
Mas, dessa vez faltou tudo a ele. Em contrapartida houve vaca, manobras mal finalizadas, quedas estúpidas, ondas na cabeça. Enfim, exibiu-se um surfista atrapalhado, perdido.
Se há algum fundamento técnico sobre a desastrosa atuação do surfista, confio na tese de que a mudança de treinador possa estar de algum modo relacionada, pois com o antigo técnico Charles, o surfista costumava adotar o “perfil faminto”. Inclusive, entrava na água com foco na disputa da primeira onda, da prioridade. O que para um atleta como Gabriel Medina chega ser embaraçoso. Se existe alguém que não precisa jogar o jogo da disputa de onda inicial, esse cara é o Medina.
Por outro lado, o novo técnico vai na contramão do estilo “custe o que custar”. Nesse sentido, o péssimo desempenho pode estar associado à fase de adaptação do atleta, algo completamente esperado, inclusive.
Trocando em miúdos, a quase interferência do Medina em Seth Moniz, pode ser um resquício de uma postura não mais incentivada. O conflito pode ou não ter sido a causa do resultado. Outra hipótese é a de que ele teve apenas um dia ruim, bem ruim.
Por fim, todos temos nossos dias difíceis em que nem sempre é possível manter-se equilibrado. Aliás, no Brasil de hoje, tem sido cada vez mais difícil ter uma mente tranquila e conectada com o presente. No mais, derrotas têm a função de ajudar, à medida que se dá a elas um sentido positivo. Errar é necessário!
A próxima chance de Gabriel mostrar porque ele é o número um do mundo chega em breve. Rottnest Island é um dos destinos mais paradisíacos de Perth, e dificilmente a atmosfera do lugar não proporcionará aos fãs e aos talentos, mais uma bela etapa mundial de surfe.
Próximas baterias do Boost Mobile Margaret River Pro:
Quartas de final – 5.o lugar com 4.745 pontos:
1.a: John John Florence (EUA) x Griffin Colapinto (EUA)
2.a: Jordy Smith (AFR) x Ryan Callinan (AUS)
3.a: Seth Moniz (EUA) x Matthew McGillivray (AFR)
4.a: Italo Ferreira (BRA) x Filipe Toledo (BRA)
Semifinais femininas– 3.o lugar com 6.085 pontos:
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Bronte Macaulay (AUS)
2.a: Carissa Moore (EUA) x Stephanie Gilmore (AUS)
Se você assistisse surfe de verdade saberia que o Medina nunca manda bem em Margaret e não tem porque agora ser diferente. Há anos é assim, quem vê sabe. No ano já ganhou etapa e fez finais desde que pegou o novo técnico, o que mostra que já se adaptou bem.
Artigo muito ruim, faz a lição de casa.
Lamentável a reportagem
Não entende em de política e nem de surf.
Sabe nada nem de política nem do Surf
Sim, é verdade, todo mundo que acompanha o surf sabe que Medina não tem bons resultados em Margaret. Mas pelo amor de Deus, ele realmente perdeu de forma bizonha, só fez errar a bateria inteira! Errou primeira rasgada, perdeu prioridade por onda desnecessária, quase cometeu interferencia… Totalmente perdido na bateria! Certeza que o novo técnico não passou a mão na cabeça, depois dessa apresentação pífia!
Sim, ele não sabe surfar Margaret, ainda não aprendeu. Faz parte. Dado o resultado da perna australiana, podemos dizer que a colunista pecou, pois o técnico provavelmente é responsável (assim como as novas localidades) pela melhor perna australiana da carreira dele.
Lamentável misturar surfe com política!! Usando o espaço que é voltado para o nosso esporte pra fazer campanha contra o governo! E quanto ao Medina críticas pesadas e errôneas! Deixando de seguir o site.
As we’ve all know INTERNET the most modern way to communicate with the people around the world. The INTERNET began to operate in the 1960’s. In this way, a single signal can be sent to multiple users. https://mgwin88tm.com/ The old fashion way in sending mails had been thrown out in some people. Mostly now uses E-MAIL for sending mails to different parts of the country or sending it to other countries.
Artigo horrível, lamentável…
Although normally called an “adverb”, probably is often used to modify an entire sentence – in which case it normally appears at the beginning (or the end, if it’s “parenthetically” added after a comma)… a: Probably I’ll move to the south by then. Helicopter Tour