Alejo Muniz, surfista profissional que ainda defende o Brasil nos circuitos mundiais de surfe mundo afora, agora se prepara para estrear como comentarista esportivo. À frente do cargo de comentarista da rede Globo e do SporTV, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Alejo vai apresentar aos espectadores nuances, regras e códigos do surfe. Em entrevista à Origem Surf, Muniz fala sobre as expectativas diante do novo desafio, a proximidade com Medina, as vantagens do Brasil nas ondas japonesas e ainda sobre dupla cidadania, e como enfrentou as críticas no início da carreira por carregar consigo duas nacionalidades.
por Janaína Pedroso
Pergunta – Antes de falar sobre a experiência como comentarista de TV, na estreia do surfe nos jogos olímpicos, como você acredita que o público que não tem nenhuma intimidade com o esporte vai receber a modalidade?
Resposta – É um momento muito importante para o surfe, apesar de toda a evolução do esporte, ainda é difícil para algumas pessoas encararem o surfe de forma profissional. Talvez por ser um esporte praticado na praia é mais difícil de ser levado à sério. Nesse sentido, as olimpíadas irão fortalecer muito o surfe.
Vamos encher a boca para falar que o surfe é sim um esporte profissional.
P – Ainda sobre as olimpíadas, a estreia do surfe ocorre em um cenário ímpar, e recentemente o Japão anunciou que devido a pandemia não haverá público. Na sua visão, como será a estreia do surfe nas ondas de Shidashita?
R – Surfei algumas vezes nessa onda e acho que tem um ponto muito positivo para o Brasil, já que são ondas muito parecidas com as que surfamos por aqui, especialmente em competições.
Claro que não são as ondas mais perfeitas do mundo, e talvez o que as pessoas esperavam de uma estreia olímpica, mas as ondulações são muito constantes por lá. E de novo, vai ser muito bom poder explicar mais sobre as regras do surfe, sobre a dificuldade de ter que lidar com o mar e que nenhuma onda é igual a outra.
P – Agora sobre seus desafios pessoais, como se preparou para estrear como comentarista? Você já teve alguma experiência anterior nessa função?
R – Nunca comentei campeonato ao vivo, já tive participações como comentarista, mas nunca ao vivo. Na verdade, estou muito feliz. Sou surfista profissional e sigo tentando voltar para a elite. Então, conheço bastante. Também tenho estudado, me preparado muito.
P – Em quais comentaristas e jornalistas esportivos você tem se espelhado ou observado?
R – Sou muito fã de esportes de forma geral. Se tem algum esporte rolando na TV, independente da modalidade, eu paro para acompanhar. E uma pessoa que eu admiro muito o jeito de comentar é o Flavio Canto. Gosto muito do jeito que ele apresenta e da relação que ele tem com os atletas.
P – Você tem uma relação próxima com algum dos atletas que irá disputar, acha que vai poder contar com algumas informações privilegiadas ao longo dos Jogos?
R – De todos os quatro atletas brasileiros, o Gabriel é com quem eu tenho uma relação mais próxima. Competimos juntos durante anos, somos amigos. Apesar de saber que atleta durante a competição está focado, e distante ao máximo de celular, vamos sim tentar trocar umas mensagens (risos).
P – Traçando um paralelo entre sua vivência com dupla cidadania, que também é o caso da Tatiana, como é ter que decidir por determinada nação e se você sofreu algum tipo de agressão por isso, como ocorre com a surfista?
R – Vou ser bem sincero nessa resposta, tá? Quando decidi representar o Brasil foi mais fácil do que com ela (Tatiana). Mas sofri bastante no começo. Quando eu vencia a mídia me chamava de brasileiro, quando perdia eu era o argentino naturalizado brasileiro. Então me sentia excluído por não ter vencido, com o tempo aprendi a lidar.
Como falei, para mim foi natural. Vim para o Brasil com um mês de vida, comecei a surfar no Brasil. No caso da Tatiana, ela representou por muitos anos o Havaí/Estados Unidos. Mas tenho certeza que a Tatiana tem um orgulho enorme de representar a bandeira do Brasil, além de ela estar super bem no circuito mundial, e com muitas chances de dar uma medalha ao país.
P – Sobre as chances de medalhas, como você vê o Brasil?
R – Não acho nada impossível termos quatro medalhas (risos). É difícil, mas não impossível. A começar por Gabriel e Ítalo, que na minha opinião são os grandes favoritos. A Tatiana está muito bem no ranking mundial e a Silvana é uma surfista extremamente radical, que tem grandes vantagens na onda a ser surfada nos jogos. Claro que é um sonho alto, mas não impossível.
P – E por falar em sonho alto, qual o seu hoje em dia?
R – Voltar à primeira divisão do surfe mundial. Voltar onde eu estava no momento em que fui obrigado a parar devido a uma lesão, seguida de uma cirurgia. Hoje quero provar para mim que sou capaz de estar lá novamente.
Só lembrando que ele teve participação decisiva no primeiro título do Gabriel, pois eliminou os concorrentes Kelly e Fanning no ipê masters de 2014. Grande cara
Alejo elevou o surf de Santa Catarina, onde mora, ao nível profissional, é exemplo para dezenas de meninos e meninos que surfam as ondas de 4 Ilhas, a praia onde cresceu.
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