Depois de agressão de brasileiro à surfista Sara Taylor, em Bali, SPSurf realiza Encontro Online de Surf Feminino
A Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf), por meio de sua Diretoria de Surf Feminino, realiza no dia 17 de abril, às 19h30, o I Encontro Online de Surf Feminino para discutir a violência contra mulheres surfistas
Violência contra as mulheres no surf
O encontro objetiva jogar luz a fatos e situações de violência contra às mulheres no surf de diferentes regiões do litoral de Estado, e em outras localidades.
Segundo a Diretora do Surf Feminino da SPSurf, Maria Carolina Fornazari Golla, a Keiks, como é conhecida, a “intenção é fazer um levantamento da incidência dos casos para ouvir e trocar relatos, comgrupos, formadores de opinião e associações de surf feminino do Estado de São Paulo”.
Evento fechado
Neste primeiro encontro as participantes foram selecionadas e será uma reunião fechada. O encontro contará apenas com presenças femininas, mas segundo a Federação para futuras reuniões ela “estuda a participação do público masculino para tal discussão e troca de experiências.”
Violência contra mulheres para além do surf
A violência contra a mulher é um problema sério e persistente no Brasil. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país registrou cerca de 180 estupros por dia em 2019, além de mais de 1.600 feminicídios no mesmo ano.
Além disso, as brasileiras enfrentam outros desafios relacionados à desigualdade de gênero, como assédio sexual, discriminação no mercado de trabalho e falta de acesso a direitos básicos como saúde e educação.
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