A surfista brasileira Tatiana Weston-Webb avançou para as quartas de final do Rip Curl Pro Bells Beach, mas o que rendeu assunto foi o julgamento da bateria de Ethan e George.
O evento ontem, 26, foi realizado na praia de Winkpop, sob condições medianas, com ondas de formação irregular. Apesar disso, as ondas ofereciam paredes suficientes para os surfistas mostrarem suas habilidades. Tatiana enfrentou Luana Silva e saiu vitoriosa.
Mas o que realmente agitou os fãs brasileiros que acompanham o Circuito Mundial (CT) foi o erro de julgamento que levou Ethan Ewing ao round 16. O surfista enfrentava George Pittar que ganhava a bateria. Porém, nos últimos segundos, Ewing encontrou uma onda pequena e, sem muita expressão, com uma rasgada de saída e uma finalização pequena conquistou pontos para a virada.
Erros de julgamentos, como o de Bells, não são novidade no surf
Os critérios de julgamento no surf têm sido motivo de debate há tempos. Não apenas nos eventos da World Surf League (WSL), mas em competições diversas, as decisões dos juízes se tornam, com frequência, o centro das atenções.
Houve um tempo em que fãs do Brasil dominavam as reclamações. Para eles, o Brasil era sempre desfavorecido em relação aos competidores da Austrália e dos Estados Unidos.
Mas a verdade é que vez ou outra o julgamento falha, independente da banderia do surfista. O critério subjetivo continua servindo de desculpa para resultados incoerentes e, até agora, nada foi feito para tornar o abstrato mais objetivo e transparente.
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